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A lista de reivindicações foi montada a partir de um estudo realizado pelos próprios moradores. De acordo com Farlen Macieira, presidente da Associação Aliança Vale do Itamarati, junto com os pedidos foram enviadas sugestões para a solução de uma série de problemas que ajudam a atravancar o trânsito do local, principalmente nos horários de pico. “Entre eles podemos citar a vaga de carga e descarga, que fica no miolo do comércio local, em frente à saída de uma área escolar. A área mais adequada seria a Rua João de Barcelos, que também é bem próxima”, diz Farlen, salientando que no local atual o fluxo de veículos acaba afunilado, dificultando a circulação dos veículos.
No caso da cobrança de estacionamento rotativo, o objetivo é garantir que os consumidores tenham acesso mais fácil ao comércio local, porque a área estaria sendo usada por muitos motoristas como um estacionamento particular. Por horas, carros ficam parados nas vagas, impedindo que outros motoristas tenham a opção de deixar seus veículos mais próximos dos estabelecimentos. “Alguns chegam a desistir das compras. Com a cobrança de rotativo, isso deixaria de acontecer e todos seriam beneficiados”, completou, explicando que para isso seria necessária uma tolerância de, no mínimo, 30 minutos, antes de ser ser iniciada a cobrança.
Farlen adianta que outra solução seria a construção de baias para estacionamento nas ruas João de Barcelos ou Gregório Cruzick. “Na primeira, seria necessária uma obra de contenção do rio, com aproveitamento para a implantação das baias. Hoje, temos 13 vagas de estacionamento e, com essa medida, passaríamos a ter 30”. Outro problema seria a falta de áreas destinadas a parada das motos.
As reivindicações, entretanto, não param por aí. Outra sugestão é a elevação do nível do meio-fio em toda a região. “Muitos veículos param sobre a calçada, invadindo o espaço dos pedestres. Com o meio-fio mais alto, os carros não terão mais como parar de forma irregular”. Um maior planejamento também é necessário nas imediações da Creche São José do Itamarati. “Em menos de cinco metros de via, temos uma parada de ônibus, um quebra-molas e uma faixa de pedestres. Ou seja, três pontos de retenção num pequeno espaço”, concluiu.
